O Estresse e o Sistema Imunológico

Você sofre com Estresse? Cansaço, fatiga, pressão alta, desconforto no peito, sente-se esgotado ao final do dia?

Quando estamos estressados e ansiosos, ficamos doentes com mais facilidade, ficamos suscetíveis a inflamações e infecções. 

Estudos revelam a conexão entre os sistemas neuroendócrino, neurológico e o sistema imunológico.

Especialistas explicam que, o nosso corpo libera mais cortisol e adrenalina quando estamos ansiosos, em estado constante de alerta.

Com a produção demasiada de cortisol – hormônio responsável por diminuir o estresse, controlar inflamações e contribuir para o funcionamento do sistema imune –, o corpo acaba por “relaxar” a sua defesa.

Sendo assim, doenças como sinusite, rinite, infecções nos rins e nos músculos, acabam se instalando com mais facilidade no nosso organismo.

A fadiga, por exemplo, também pode ser explicada.

Banhos e Ervas

O corpo gasta tanta energia com os músculos tensionados, a mente agitada, insônia e a constante liberação de adrenalina, que ele não consegue descansar.

Não só o estresse e a ansiedade, mas alguns transtornos alimentares também podem estar ligados a isso.

Estes são anorexia, bulimia, compulsão alimentar, diabulimia e lipofobia.

Tais transtornos afetam, em sua maioria, mulheres entre 15 e 30 anos, causando deficiência nutricional e hormonal.

Por mais que possa parecer desesperador, junto ao acompanhamento psicológico, pequenas mudanças na rotina e alimentação podem influenciar uma grande melhora nesse quadro.

Foi realizada uma pesquisa sobre as ligações dos acontecimentos durante a rotina e a quantidade de imunoglobulina A em resposta a um antígeno.

Também foi comprovado que ela era maior quando o humor do voluntariado era positivo e, consequentemente, menor quando o humor era negativo.

Alimentação

Recomenda-se a ingestão de alimentos in natura, minimamente processados.

As frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, etc.), por exemplo, possuem uma boa quantidade de fibras e vitamina C – antioxidante que faz o nosso organismo ficar mais resistente.

Os alimentos ricos em zinco (sementes, leguminosas, cereais, etc.), nutriente auxiliam no combate de gripes, resfriados e inflamações.

Não é recomendado o consumo de alimentos apimentados, cafeína e açúcar nesses períodos de estresse.

São alimentos que facilitam os picos de estresse e euforia, contribuindo para que o corpo possa vir a produzir mais cortisol, fazendo disso um ciclo vicioso.

Exercício Físico

Às vezes, é impossível ter tempo para se exercitar, não há tempo ou vontade.

Mas, seja dançando em casa ou fazendo uma caminhada de 40 minutos – não é preciso correr -, você ajuda o seu corpo a liberar endorfina.

Este é um hormônio importante que auxilia o sistema imunológico, trabalha no sistema nervoso central, melhora a nossa disposição física e mental, ajuda na remoção de superóxidos, entre outras coisas.

Pensamento Positivo

Além do exercício físico, existem outros meios de ajudar se corpo a liberar endorfina. Os pensamentos positivos dão a sensação de felicidade e aumenta a liberação de endorfina.

E não, isso não significa que você tenha que se transformar numa pessoa positiva da noite para o dia, mas substituir os pensamentos negativos por coisas que lhe tragam felicidade, sensação de paz.

Pode se pensar num lugar, numa pessoa, em um objetivo, ou em algo que você gostaria de fazer. Quando sorrimos, também liberamos endorfina e serotonina.

O truque é substituir os pensamentos ruins aos poucos, até que se torne automático.  

Meditação

Pode ser no trabalho, na faculdade, no banheiro e, até mesmo na cozinha, enquanto prepara uma refeição. Basta cinco ou dez minutos do seu dia.

Não só aumenta a concentração e o foco, mas de forma regular, a meditação intensifica uma enzima que está ligada ao sistema imunológico.

Além de relaxar e diminuir o estresse, ela também auxilia na saúde física.

Cores

As cores podem ser ligadas as emoções.

Por exemplo: Você sabe por que a maioria dos fast foods tem como cores do logotipo o vermelho e amarelo ou laranja?

São cores que estimulam o apetite. Existem cores que também podem estimular o estresse.

Apesar de ser uma cor romântica, em alguns casos o vermelho pode ser um grande estimulador da raiva e do estresse.

Entretanto, o azul possui propriedades calmantes, que atuam no nosso sistema nervoso e nos músculos.

Em ambientes onde essas cores predominam, as sensações podem vir a mudar junto com elas.

Além de fazer mudanças na rotina e na alimentação, é importante entender a raiz do problema. O corpo fala e, muitas vezes, esses são sinais de que não estamos dando atenção para o que deveríamos.


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