Medo da Morte ou Crença na Vida do Espírito?
Embora pareça controverso, muitas pessoas respondem “sim” para as duas perguntas. A princípio parece contraditório é até certo ponto realmente é.
Na verdade, temos apenas medo de tudo o que nos é desconhecido e estando encarnados em um corpo de carne, temos dificuldades em perceber o que é mais sútil.
Desde criança eu sempre questionei o propósito da vida e mesmo hoje, ainda acredito que se a morte do nosso corpo fizesse com que deixássemos de existir, nada do que tivéssemos vivido teria propósito.
Aprendemos a olhar o externo cada vez mais e com mais profundidade graças a nossa tecnologia.
Podemos ver desde um átomo até uma planeta há anos luz de distância. Aprendemos a confiar nas máquinas e a desconfiar de nossos sentidos e de nós mesmos.
Dessa forma, muitos que buscam o conhecimento espiritualista, encontram na reencarnação uma explicação lógica e racional de suas existências, mas ainda assim, no fundo sentem medo daquilo que não é concreto, materialmente falando.
Apenas saber isso, de forma racional não nos ajuda muito, vivemos da mesma forma que quem não acredita vive.
E como a maioria das pessoas lidam com isso?
Eles apenas vivem esquecendo-se ou ignorando o fato de que um dia irão morrer.
Nós, seres humanos que nos consideramos os seres mais inteligentes, não gostamos de lembrar que não temos poder e nem conhecimento cientifico sobre o que ocorre depois da morte.
Mesmo que algumas religiões preguem o contrário, dizendo que a morte é algo bom, muitos de seus praticantes ainda se comportam exatamente igual aos que não acreditam na mesma afirmação.
Não estou propondo e nem dizendo nesse texto que você deva ter medo da morte ou ficar pensando nela, mas sim, buscar entender o propósito de sua vida.
Agora é hora de você ler, não mais com a razão e sim, com o seu coração.
Imagine por um breve instante, que você já morreu e está tomando uma chá sentado em sua cadeira, olhando para o mundo e pensando em como foi sua vida.
Faça esse exercício e reflita sobre essas perguntas:
– Agora que não estou mais “vivo”, tudo o que vivi, valeu a pena?
– Me tornei uma pessoa melhor durante esses anos ou apenas vivi sempre fazendo as mesmas coisas e não aprendi nada com isso?
– O que eu acreditei, realmente fez diferença? Faz diferença agora?
– O que realmente foi importante? O que lembro com carinho e sou grato?
Quer potencializar essa reflexão?
Medite, ascenda um incenso, coloque uma música agradável e reflita com calma, paciência e amor todas essas questões.
Tudo aquilo que você definir como realmente importante, dê mais atenção, viva mais apaixonadamente e se entregue mais.
Não se preocupe tanto com o que os outros vão pensar, mas sim com o que você vai sentir; pense se vai valer a pena depois de sua passagem e isso te ajudará a manter o foco no que é realmente importante para você.
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